2ª parte: 1974 a 2010
A força política e económica do Estado Novo entrou em declínio na fase final do regime, sobretudo durante o consulado de Marcelo Caetano (1968 a 1974). Esse declínio deveu-se ao aumento do grau de contestação política e a problemas económicos relacionados com as dificuldades orçamentais surgidas da guerra colonial, que se intensificava e deixava de fazer sentido.
No dia 25 de abril de 1974, os militares, apoiados pelo Povo que com eles saiu à rua nesse dia, puseram fim ao regime ditatorial e deram início a uma nova época política. Portugal conheceu assim o caminho da Democracia.
Porém, nos primeiros anos após a Revolução dos Cravos, o país viveu uma grave crise económica, que, muito sumariamente, se deveu a:
- Chegada dos Retornados;
- Diminuição da emigração;
- Diminuição das exportações;
- Introdução do salário mínimo;
- Nacionalização de empresas.
Para resolver esta crise, Portugal iniciou o caminho que lhe era inevitável: a integração europeia.
1986 – Entrada na Comunidade Económica Europeia
1992 – Adesão ao Mercado Único Europeu
1999 – Adesão ao Euro
1986 – Entrada na Comunidade Económica Europeia
1992 – Adesão ao Mercado Único Europeu
1999 – Adesão ao Euro
O financiamento europeu ajudou e ajuda hoje em dia Portugal a desenvolver setores essenciais para o desenvolvimento económico do país - agricultura, indústria e formação de recursos humanos.
Sendo um país atrasado economicamente em relação ao resto da Europa, foi e tem sido necessário o ajustamento da economia portuguesa à nova realidade de abertura. Por isso, foram lançadas políticas financiadas pelo orçamento comunitário que procuravam estimular o investimento público e privado na agricultura, nas infraestruturas de comunicação e na educação.
Sendo um país atrasado economicamente em relação ao resto da Europa, foi e tem sido necessário o ajustamento da economia portuguesa à nova realidade de abertura. Por isso, foram lançadas políticas financiadas pelo orçamento comunitário que procuravam estimular o investimento público e privado na agricultura, nas infraestruturas de comunicação e na educação.
Com os sucessivos alargamentos da Europa, Portugal vai perdendo alguns dos financiamentos, ao mesmo tempo que aumenta a sua dívida externa, numa tentativa de acompanhar o ritmo mundial das economias, já que a Europa tornou-se um mercado aberto ao Mundo.
As dificuldades de crescimento em Portugal na primeira década do século XXI contrastam com as expetativas, sobretudo daqueles que viram na adesão ao Euro a última oportunidade de a economia portuguesa entrar de forma inequívoca no caminho da convergência.
Apesar da crise económica que se vive hoje, Portugal tem uma economia mais aberta, uma sociedade mais plural e uma política mais democrática, devido ao seu desenvolvimento autónomo, mas, sobretudo, devido à sua integração crescente na economia europeia.
Apesar da crise económica que se vive hoje, Portugal tem uma economia mais aberta, uma sociedade mais plural e uma política mais democrática, devido ao seu desenvolvimento autónomo, mas, sobretudo, devido à sua integração crescente na economia europeia.
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